sábado, 7 de novembro de 2009

MEDITAÇÃO - AFLIÇÃO VAZIA - Emmanuel

Antes do texto quero dizer que, embora Emmanuel seja o mentor de Chico Xavier, portanto um texto espírita, seu conteúdo serve a todos, independente da religião que abrace.Para melhor entendê-lo e absorver o ensinamento precisei lê-lo muitas vezes. A ansiedade é um mal que nos corrói e eu aprendi que somente com pensamentos elevados, sempre com um olhar positivo para tudo é que a abrandamos . E com este texto passo esta idéia a vocês e justamente por ter esquecido todas estas idéias e ter me deixado levar pela ansiedade é que tive tão séria recaída de depressão. Amo a todos.

"Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.
Desejamos referir-nos sobretudo, ao sofrimento inútil da tensão mental que nos inclina à enfermidade e nos aniquila valiosas oportunidades de serviço.

No passado e no presente, instrutores do espírito e médicos do corpo combatem a ansiedade como sendo um dos piores corrosivos da alma. De nossa parte, é justo colaboremos com eles, a beneficio próprio, imunizando-nos contra essa nuvem da imaginação que nos atormenta sem proveito, ameaçando-nos a organização emotiva.

Aceitemos a hora dificil com a paz do aluno honesto, que deu o melhor de si, no estudo da lição, de modo a comparecer diante da prova, evidenciando consciência tranquila.

Se o nosso caminho tem as marcas do dever cumprido, a inquietação nos visita a casa íntima na condição de malfeitor decidido a subvertê-la ou dilapidá-la; e assim como é forçoso defender a atmosfera do lar contra a invasão de agentes destrutivos, é indispensável policiar o âmbito de nossos pensamentos, assegurando-lhes a serenidade necessária...

Tensão à face de possíveis acontecimentos lamentáveis é facilitar-lhes a eclosão de vez que a idéia voltada para o mal é contribuição para que o mal aconteça; e tensão à frente de sucessos menos felizes é dificultar a ação regenerativa do bem, necessário ao ajuste das energias que desastres ou erros hajam desperdiçado.

Analisemos desapaixonadamente os prejuízos que as nossas preocupações injustificáveis causam aos outros e a nós mesmos e evitemos semelhante desgaste empregando em trabalho nobilitante os minutos ou as horas que, muita vez inadvertidamente, reservamos à aflição vazia.

Lembremo-nos de que as Leis Divinas, através dos processos de ação visível e invisível da natureza, a todos nos tratam em base de equilíbrio, entregando-nos a elas, entre as necessidades do aperfeiçoamento e os desafios do progresso, com a lógica de quem sabe que tensão não substitui esforço construtivo, ante os problemas naturais do caminho. E façamos isso, não apenas por amor aos que nos cercam, mas tamém a fim de nos proteger contra a hora da ansiedade que nasce e cresce de nossa invigilância para asfixiarnos a alma ou arrasar-nos o tempo sem qualquer razão de ser".

Texto extraido daRevista Informação número 388 da janeiro de 2009.

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