É frequente a notícia de que alguém conhecido está em Depressão.
Bastante importante é aprendermos a diferenciar " deprimido" de "depressivo". No primeiro o indivíduo está triste, chateado, preocupado, desanimado mas desempenha suas atividades.Já no segundo o indivíduo tem dentro de si um desespero imenso, quase explodindo e ao mesmo tempo um vazio, frio, com dificuldade até mesmo para tomar banho, para comer e dormir.
As coisas que mais gosta de fazer são abandonadas e o ambiente que lhe faz melhor é seu quarto escuro.
O depressivo não é fingido, ele está com grande sentimento de baixa e precisa do amor e compreeensão dos familiares, como eu tive e tenho ainda.
Depressão é falta de química no cérebro, lentidão dos neurocondutores e portanto o primeiro e único passo é o médico especialista: o psiquiatra.
Não adianta brigas, gritos, nem oração, pois o corpo está carente, doente, os hormônios responsáveis pelo humor, pelo prazer, pelos movimentos estão em baixa e é porisso que o médico é o primeiro a ser procurado, como fui orientada e como fiz, quer dizer: fizeram por mim, pois mal conseguia andar.
Passada minha primeira crise, que foi bastante forte, iniciei um processo de leitura para adquirir conhecimento sobre a doença e comecei por uma leitura espírita , achando que diriam que a primeira coisa a fazer era procurar o Centro Espírita, mas para minha surpresa indicavam o médico especialista em primeiro lugar. Numa segunda etapa entra o tratamento psicológico e depois o religioso.
A mesma confirmação veio recentemente através de uma revista que uma pessoa, Testemunha de Jeová, emprestou-me:primeiro médico.
Bem, então está claro que gritos e berros somente irão magoar mais quem está no fundo do poço, mas por que ela está aí?
Os motivos podem ser muitos, desde mágoas e recentimentos da infância até problemas momentâneos, sem contar que podemos ser um espírito depressivo e aí sim, a cura é mais difícil.
Sempre fui uma criança quieta, comportada, compenetrada, responsável, era tudo isto ou era uma criança com depressão? Não sei.
O importante é se dispor a ajudar, assim como encontrei ajuda de familiares e de minha amiga Helena Célia, e aos poucos o próprio doente quererá outro tratamento, seja religioso ou não.
Também não tenha pressa em suspender o remédio, pode ser que ele seja necessário para a vida inteira. Que sabemos?
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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