Estamos cansados de saber que os indivíduos são diferentes entre si, ainda que irmãos gêmeos. Alguns absorvem melhor os ensinamentos recebidos e outros não, cada um a seu modo. No tocante à religião eu fui aquela que absorveu o que lhe foi ensinado, mas tantos são os caminhos de nossas vidas que às vezes nos deparamos com situações que nos levam a novas idéias, que se casam mais com aquelas que temos guardadas no fundo do coração
As sábias palavras de Dalai Lama tranquilizaram meu coração no tocante a troca de religião, quando diz:"- A melhor religião é a que o faz mais feliz."
Isto quer dizer que se me tornei mais feliz e mais util ao próximo eu não fiz um negocio errado e como me sinto assim, feliz e útil, estou certa, hoje, do meu acerto e se amanhã precisar mudar novamente eu assim o farei.
Postarei um video e um texto e a ideia que ambos transmitem foram a causa, a base de minha troca.
Perdi amigos e familiares com minha mudança, mas sinto-me mais completa e entendo melhor muitas coisas que antes não tinham resposta. A VOLTA
Foi durante a limpeza do quintal. O pai, Bruce, juntava as folhas com
o ancinho, recolhia os galhos quebrados pelo furacão da véspera.
Então, olhou para o filho e teve um impulso de abraçá-lo.
Ele o levantou, o beijou e lhe disse como se sentia feliz em tê-lo
como filho.
A resposta do menino de apenas 4 anos o desconcertou:
Foi por isso que escolhi você. Eu sabia que você seria um bom
papai.
Bruce ficou atônito e pediu que o menino repetisse o que dissera.
É isso: quando encontrei você e mamãe, tive certeza que você
seria bom para mim.
Aquilo estava ficando intrigante.
Como assim nos encontrar? Onde você nos encontrou?
No Havaí.
O pai sorriu e esclareceu que os três tinham estado no Havaí no ano
anterior. Mas o garoto replicou:
Não foi quando todos fomos ao Havaí. Foi quando você foi sozinho
com mamãe.
E continuou, acrescentando detalhes:
Encontrei vocês no grande hotel cor-de-rosa. Vocês estavam na
praia, de noite, jantando.
Realmente, Bruce e a esposa tinham estado no Havaí em 1997, para
comemorar seu quinto aniversário de casamento.
Tinham se hospedado num hotel de cor rosa, na praia de Waikiki. E
tinham jantado ao luar, na praia, na última noite de sua estada.
Cinco semanas depois, a esposa descobrira estar grávida.
O filho descrevera tudo com perfeição.
Como poderia saber? Aquele não era um assunto que os pais
comentassem, não com aqueles detalhes.
* * *
O fato não é isolado e acontece com muitas crianças que
surpreendem os pais com informações de um tempo que antecede o seu
nascimento.
Não é raro, o garotinho olhar para a mãe e dizer: Quando eu era
grande, carreguei você no colo.
Quando eu morava na outra casa, eu tinha muitas joias. E um carro
muito bonito. Eu sempre viajava nele porque ele era confortável e
grande.
Ou a menina olha o álbum de fotografias antigas e, de repente,
apontando para uma foto de sua avó, ou bisavó ou tia-avó, exclama:
Olha eu aqui!
Nossa, eu era bonita, né?
Tais discursos partem de pirralhos, de crianças pequenas, de forma
espontânea.
E, da mesma forma que assim se expressam, deixando boquiabertos os
que os ouvem, retornam aos interesses da idade e às falas próprias
da infância.
É como se um flash acendesse na memória, detonando uma lembrança,
que é expressa com espontaneidade.
Tais fatos confirmam o que ensina a Doutrina Espírita. Vivemos
muitas vezes.
E escolhemos nossos pais, antes de renascer, por questões afetivas,
de aprendizado ou alguma necessidade específica.
Pais e filhos não somos Espíritos estranhos uns aos outros. Somos
viajores do tempo, através das muitas vidas, no rumo do grande bem.
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Redação do Momento Espírita, com base em dados colhidos
no livro A volta, de Bruce e Andréa Leininger com
Ken Gross, ed. Best Seller.
terça-feira, 20 de abril de 2010
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4 comentários:
Que MARAVILHA!!! Veja você, somos primas/irmãs e eu não sabia que voce também segue a doutrina espírita. Tornei-me espirita menina ainda com uns 15 ou 16 anos. Frequentei alguns centros. Decepcionei-me com alguns e fiquei maravilhada com outros. Hoje fazemos a leitura do Evangelho segundo Alan Kardec.
Vou lhe contar algo que não contava a ninguém a muito tempo. Quando eu era pequena uns 3 ou 4 anos eu brincava no quintal de casa e tinha sempre uma senhorinha sentada numa cadeira de palha que ficava conversando comigo, contando histórias, falando de animais, do papai do céu. Ela tinha os cabelos bem grisalhos presos num coque. Dai a gente se mudeou de casa e eu fiquei com saudades da minha amiga e perguntei a minha mãe porque ela não vinha mais. Minha mãe ficou intrigada e não soube me responder. Com o passar dos dias eu parei de sentir saudades dela. Passaram-se uns 5 anos e por volta dos meus 10 anos a vovó divina deu uma fotos antigas para meu pai guardar. A gente estava olhando e eu encontrei uma foto da minha amiga!!! Gritei de alegria!!! Era uma foto da mãe do vovô Hermínio que faleceu muito antes de eu nascer.
Interessante que eu me recordo dos gestos dela ate hoje quando conversava comigo... chego quase a ouvir de novo a sua voz.
Temos aqui explicações para tantas coisas.
Um dia te conto outra certeza que tenho da doutrina espírita, talvez até me encha de coragem para publica-la em meu blog.
Fiquei feliz hoje! Com a leitura de seu post.
Um beijo
Rita
A vida e um misterio, e ha fenomenos que nao entendemos. A Biblia diz:" tem olhos e nao ve, ouvido e nao ouves" ai o fato que ha muito pra se aprender. Acredito que " precisamos ver mentalmente a irrealidade do que o sentido material chama de existencia mortal e vir a compreender que nossa unica historia real e a historia espiritual", de acordo com as palavras de Cristo Jesus.
Adorei seu blog, tia! Mil beijos a todos com saudades.
Li
Fico fascinada quando leio estes artigos, e penso, quanto ainda temos que aprender sobre a nossa existência. Continue nesta linha pq sei que estará ajudando muitas pessoas, que tem dúvidas sobre a vida espiritual. Um abraço. Jane
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